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Alienação Parental

  • Foto do escritor: Luciana Chardelli
    Luciana Chardelli
  • 31 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

ALIENAÇÃO PARENTAL. LEI: 12.318/10

A alienação parental é o abuso moral contra a criança ou adolescente, ocorre através de manipulação emocional do alienador sobre a criança, fragilizando seu psiquismo.

A síndrome de alienação parental é uma disfunção que geralmente surge no contexto das disputas de guarda, mas, pode surgir também durante a convivência marital, através de atitudes e palavras de um dos pais para desqualificar e desautorizar o outro na frente dos filhos. Um movimento desgastante e sem nenhuma justificativa. Quando a própria criança incorpora o discurso agressivo e passa, ela mesma, a contribuir com as campanhas de depreciação do pai ou da mãe, instaura-se a Síndrome de Alienação Parental.

Mas em que momento começa essa desconstrução afetiva? Acredito que se inicia na despedida do amor dos pais, na despedida mal vivida, mal elaborada em que é preciso despejar a dor em algum lugar e, infelizmente, o filho se transforma em um recipiente de angústias e mágoas.

Toda a separação dói, e é preciso reunir ânimo e buscar lucidez para compreender que quando há filhos é preciso ser e estar além.

Transformar o término de uma relação em embate não é amor e sim apego, posse. Arrastar um filho para esta desordem é arrancar-lhes as referências.

Muitas vezes quando as relações terminam a frustração se exprime por palavras ferinas, agressões verbais desnecessárias e, depois, a tão terrível indiferença, a indiferença chega quando desistimos. E tudo parece exatamente o que era, só que do avesso. Seja em que estágio estiver a despedida do amor, nunca levem os filhos.

A indiferença é tão cruel quanto o maior dos gritos, é uma violência psicológica silenciosa e arrasadora. Esquecer um filho por vingança ou por não saber juntar amores é feral.

Nenhum filho cresce o suficiente para saber-se esquecido ou apagado. Filho não pode ir para o baú das lembranças secretas para ser retirado nas datas importantes apenas para limpar poeiras de culpa.

O fim de uma relação amorosa não deve ser o fim de uma história, não pode ter a capacidade de demolir futuro e pisotear passados.

Quando uma relação acaba e nos deixa a tatuagem linda que é um filho, temos a oportunidade de dar ao amor antes apaixonado uma nova forma: a forma de um amor eternamente fraterno.

A alienação parental é grave e deixa marcas profundas.

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